25º ACASO
Setembro - Outubro - Novembro2020
25º ACASO Festival de Teatro
Teatro / Música / Poesia / Performance
25º ACASO Festival de Teatro
Teatro / Música / Poesia / Performance
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
5€
M16
Uma peça burlesca de natureza patética, baseada no extraordinário romance escrito, no século XVI, por Miguel de Cervantes, “Dom Quixote”.
Esta comédia dramática, parte da premissa de que o papel dos guerreiros – heróis de antigamente, hoje em dia é interpretado pelas estrelas de futebol.
Rixote é um homem de meia-idade que perdeu a razão, de tanta literatura de jornais desportivos que devorou.
Toda a peça se passa no mundo da bola, girando à volta do idealismo fantasioso da personagem principal e a realidade futebolística, onde este e o seu companheiro Sancho actuam.
Na fronteira do palpável e do imaginário, os nossos heróis, lá vão avançando no relvado das suas fantasias grotescas.
Texto e Encenação
Pedro Wilson
Interpretação
Pedro Oliveira e Nuno Crespo
Sonoplastia e luminotécnica
Marciano Silva
Produção
O Nariz Teatro
Ilustração
Rui Pedro Lourenço
© Rui Pedro Lourenço
Museu de Leiria
18h00 e 21h00
12,50€
M12
Espetáculo adiado para 25 de Outubro
© Hugo Macedo / H2N
Teatro Miguel Franco
21h30
Gratuita
M12
ERVA DANINHA
Guilherme Daniel (Portugal)
Uma semente negra entranha raízes no espírito de um homem e de uma mulher. Um casal cultiva um terreno aparentemente infértil. Um dia, encontram na terra uma semente negra que virá a crescer e a tornar-se uma estranha influência nos seus comportamentos.
–
DIREITO À MEMÓRIA
Rúben Sevivas (Portugal)
Durante os 48 anos de ditadura, em Portugal, muitos foram os que se opuseram ao regime. Contudo, nenhum teve a ousadia ou o impacto do General Humberto Delgado, candidato às presidenciais em 1958 pela oposição.
No dia 22 de maio do mesmo ano, o General proferiu o célebre discurso com que encerrou o comício de chaves, no Cine-Parque. A PIDE destruiu os registos de voz do General, depois da campanha eleitoral, excepto este. A gravação sobreviveu por ter sido enterrada num quintal durante vários anos. O discurso resistiu ao tempo, o Cine-Parque não…
–
ICEBERG NATIONS
Fernando Martín Bórlan (Espanha)
As nações têm uma natureza líquida e efémera, mas o que é uma nação?
–
SLEEPWALK
Filipe Melo (Portugal)
Um homem parte em viagem por uma tarte de maçã.
–
O PECULIAR CRIME DO ESTRANHO SR. JACINTO
Bruno Caetano (Portugal, França)
Numa cidade em que a natureza foi proibida, o pequeno crime de um homem simples desencadeia consequências inesperadas.
© Erva Daninha
© Direito à Memória
© Iceberg Nations
© Sleepwalk
© O Peculiar Crime do Estranho Sr. Jacinto
Edifício da Resinagem, Marinha Grande
15h30 e 17h00
M6
Espectáculo de fantoches e formas animadas.
“… um aviador, perdido no deserto, encontra um rapazinho que vem de um distante asteroide, onde vive sozinho com uma única rosa. Trata-se, antes de mais, do encontro de duas solidões, correspondentes ao desdobramento da personalidade do autor: o adulto Exupéry (aquele que um ano depois, desapareceria, quando pilotava o seu avião sobre o Mediterrâneo) e o rapaz que ele foi, a criatura natural, ainda não corrompida pelo mundo, logo, mais próxima do ser e da sua essência.”
– Álvaro Magalhães
Adaptação e encenação
Pedro Oliveira
Marionetas e fantoches
Pedro Oliveira
Pintura
João dos Santos
Interpretação
Pedro Oliveira e Francisca Passos Vella
Banda sonora
Nelson Brites
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
M6
Na nhá barquinhu, Pilon kaBsáda, n tá navegá “D´ILHAs pá mund.
(O meu barquinho Pilon kaBsáda navega das ilhas para o mundo).
Viaja na mística da Nôs SINBÔA, instrumento etnocultural, na rota dos mandingas, escravos do Sudão, Senegal e Guiné Bissau. Entrou na porton di nôs ilha. Este instrumento, violino dos pobres, está hoje em vias de extinção. Ele carrega estórias que ainda ecoam nas paredes do pelourinho e nas senzalas da Cidade Velha… vozes angelicais das sereias, deambulam pelas marés e pode escutar pela boca da Deusa dos BÚZIOS.
Buzê, nôs rainha da Tabanka, do Batuque e do Funaná. Embarquem comigo nesta viagem, venham ver, ouvir, sentir, cantar e bailar tchabeta nesta jornada pela voz e “ação teatral” do Sampadjudu, pelos encantos das ilhas encantadas, através das estórias contadas com sabores da língua crioula e Portuguesa.
Criação e interpretação
Adriano Reis
Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
21h30
M16
Os textos de Herberto Hélder são um pretexto para a percepção de um eu que tem um corpo, que sente, que procura Deus, o amor, que busca transcender-se. E espreitar-se.
É um caso especial de biografia que desafia a perspectiva moral com que nos vemos, com que revestimos natural e repetidamente as nossas cicatrizes, como se os hábitos de vida, de linguagem, de gestos nos defendessem de nós mesmos. As palavras funcionam aqui como passos em volta, como olhares que nos fazem tremer, como raios incisivos que assustam e atraem. Há tantas frases, tantas palavras, que afrontá-los é uma viagem antiga, uma dança de cadeiras e mesas de pernas partidas. Transcrevo uma citação de um desses contos, pela teatralidade que encerra, exemplo das inúmeras entradas e saídas de cena
Os comboios que vão para Antuérpia falam de uma árvore esquisita, do amor e da sua capacidade de nos abrir o coração aos homens e desse sentimento de desespero difuso de alguém que luta num corpo fechado por se libertar em direcção à luz. Fala desse olhar de dentro para fora e do seu reflexo de novo a caminhar para dentro. Ou talvez seja do seu inverso, o olhar para dentro a caminhar desesperado para fora, na procura de um ramo para pousar tal pássaro inquieto e esquisito também.
Esses corpos em forma de comboio que estão em luta com o deus que existe dentro deles, do seu corpo em linhas paralelas e da vida que vive no brilho do metal que atrai o olho e o faz sufocar e escrever.
Textos
Herberto Hélder
Adaptação, direção e espaço cénico
João Garcia Miguel
Assistência à encenação
Rita Costa
Interpretação
João Lagarto, David Pereira Bastos, Duarte Melo e Beatriz Godinho
Figurinos
Rute Osório de Castro
Direcção técnica
Roger Madureira
Auditório Municipal da Batalha
17h00
M6
Espetáculo adiado para 7 de Novembro
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
M16
A primeira criação Mau Maria parte do poema épico Que O Fogo Recorde Os Nossos
Nomes de Antonio Orihuela (Huelva, 1965), traduzido e publicado por Manuel A Domingos (Medula, 2013).
Encontramos neste poema uma contaminação emocional que advém da ameaça imposta pela doença. Sabendo-se para a morte, o poeta constrói um poema onde a despedida de lugares, influências, no sentido de referências, coordenadas políticas, sentimentais, literárias, artísticas, tecem um mapa emocional…
Henrique M. B. Fialho
É nesta catarse que embarcámos, numa polifonia a várias vozes e movimentos, antes ainda da chegada da vaga pandémica, partindo da experiência individual embatemos nesta experiência colectiva e universal, também ela transformadora. Dois intérpretes em cena, um através da voz, outro da guitarra eléctrica. O abismo de fim de festa percorrido por ambos, através do som e da imagem.
Interpretação
Daniel Macedo Pinto (Voz), Luis Ribeiro (Guitarra)
Ambiente visual
João Pedro Azul
Ambiente sonoro
Pedro Fiuza, João Pedro Azul
Operação de luz e som
Rui Jorge Oliveira
Caracterização
Marta Ramalho
Tattoos | Stencil
Ricardo Silva
© Arquimedes Canadas
© Arquimedes Canadas
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
M12
Os Inimigos da Liberdade, de Manuel Pureza, foi o texto vencedor do Prémio Miguel Rovisco – Novos Textos Teatrais, edição 2018/2019.
Três homens estão agrilhoados a uma pedra, de grandes dimensões, que arrastam pelas areias de um deserto. É esse o seu trabalho. Fazem-no desde sempre, ou pelo menos desde que se recordam. Quando a pedra encrava, deparam-se com o drama de estarem a meio de uma tarefa, no meio do nada, sem perspectivas de a concluir, quanto mais de sobreviver. A memória atraiçoa-os, a fadiga engana-os e acima de tudo as dúvidas instalam-se com o passar do tempo.
A descoberta vai acontecendo à medida que o deserto se impõe com a sua repetição do nada. O que fica depois do medo, do desespero e da perda da esperança quando estamos no meio de lado nenhum?
Texto e encenação
Manuel Pureza
Interpretação
Cristóvão Campos, João Craveiro e João Vicente
Cenografia
André Amoedo e Tomás Schiappa
Figurinos
Mia Lourenço
Produção
Teatro da Trindade INATEL
Teatro Stephens, Marinha Grande
21h30
M16
Espectáculo de teatro com música improvisada por Flak e prosa poética dita pelo actor David Pereira Bastos.
Texto de Tiago Mateus e direcção partilhada dos artistas acima mencionados.
O Faroleiro é um testemunho sobre a solidão do ofício e sua responsabilidade. A procura do Amor Absoluto que salve este homem a cada noite passada no farol. O mar como único interlocutor de desejos, medos e desesperos – A redenção como objectivo. O devaneio ansioso a cada noite pelo passar das horas e o sono diurno acompanhado pelo cantar dos pássaros.
“Solidão não é caminho. Nenhuma onda morre sozinha” in “O Faroleiro”.
Texto
Tiago Mateus
Direcção
Tiago Mateus, David Pereira Bastos e Flak
Interpretação
David Pereira Bastos e Flak
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
M6
O que é que matou o amor?
Esta é a primeira pergunta do espectáculo. Uma pergunta que se veste de conferência. Uma conferência que não o é, porque o amor é muito mais que palavras como resposta.
Partindo de uma ideia de amor de Shakespeare na sua obra primordial, ‘Romeu e Julieta’, Romeu e Romeu é um lugar de provocação, de provocações sobre a inevitabilidade.
Parece uma palavra fatal, assim como o destino de Julieta e Romeu, mas, se esta fatalidade não existisse, provavelmente estaríamos a falar de outros dois nomes, porque é inevitável um destino destes para que ele seja recordado.
Ou não?
Espectáculo criado para todos os públicos, com a colaboração de todos os públicos, num processo pós-confinamento, claramente tocado pelo novo conceito de baile de máscaras.
Co-criação de João de Brito e Nuno Preto
Direcção artística e interpretação
João de Brito e Nuno Preto
Aconselhamento artístico
André Braga, António Durães, Cláudia Figueiredo, Leonor Keil e Pedro Gil e Valter Lobo
Fotografia e vídeo
João Catarino
Produção
LAMA
Co-produção
Cineteatro Louletano, Teatro das Figuras e Teatro Municipal de Vila Real
Residências
Devir CAPA, O Espaço do Tempo, Circolando e Festival A Salto
Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
18h00 e 21h00
12,50€
M12
“Todas as Coisas Maravilhosas” é um espetáculo que quebra fronteiras e cruza o teatro imersivo com o storytelling, onde Ivo Canelas convida o público a participar, abordando de uma forma catártica alguns dos temas mais sensíveis da nossa existência como a depressão, suicídio e as crises existenciais.
Desde o início, uma criança de sete anos vai crescendo à frente do público, numa arena em que todos são chamados a rir de perto com as amarguras do crescimento, em plena sintonia com uma extensa lista de coisas maravilhosas que nos mostram a felicidade de estarmos vivos.
“Durante uma hora somos todos iluminados” (Rui Zink).
Verdadeiramente imperdível, este monólogo escrito por Duncan Macmillan e interpretado por Ivo Canelas chega a Portugal depois de várias produções de sucesso em diversos países.
Uma peça que nos recorda a importância de reconhecermos e nos deslumbrarmos com as coisas que nos rodeiam.
Texto
Duncan Macmillan
Tradução
Ivo Canelas e Margarida Vale de Gato
Criação e Interpretação
Ivo Canelas
Assistência de Encenação
Dora Bernardo
Produção
Hugo Nóbrega e Pedro Sousa Loureiro
Imagem
João Pinheiro
Desenho de Luz
Paulo Sabino
Teatro Stephens, Marinha Grande
21h30
M16
Uma peça burlesca de natureza patética, baseada no extraordinário romance escrito, no século XVI, por Miguel de Cervantes, “Dom Quixote”.
Esta comédia dramática, parte da premissa de que o papel dos guerreiros – heróis de antigamente, hoje em dia é interpretado pelas estrelas de futebol.
Rixote é um homem de meia-idade que perdeu a razão, de tanta literatura de jornais desportivos que devorou.
Toda a peça se passa no mundo da bola, girando à volta do idealismo fantasioso da personagem principal e a realidade futebolística, onde este e o seu companheiro Sancho actuam.
Na fronteira do palpável e do imaginário, os nossos heróis, lá vão avançando no relvado das suas fantasias grotescas.
Texto e Encenação
Pedro Wilson
Interpretação
Pedro Oliveira e Nuno Crespo
Sonoplastia e luminotécnica
Marciano Silva
Produção
O Nariz Teatro
Ilustração
Rui Pedro Lourenço
© Rui Pedro Lourenço
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
M18
A partir de Prokofiev – Romeo And Juliet – The Three Suites
A Dança é o exemplo como a arte pode descobrir novas possibilidades imaginativas acerca do corpo e do seu movimento. Permitiu o crescimento de técnicas e lugares em palco que fizeram dos espectadores, seres com capacidade de viverem emoções raras e pensarem sobre si próprios e o mundo.
Apenas com o nosso centro no pensamento do corpo de uma mulher ou de um homem, criamos uma linguagem que desafia cânones acerca do que é viver e pensar.
Tem havido personagens capazes de desafiar os lugares que pensamos serem estanques em cada área artística. Linguagens que extravasam para outros lugares e que em muitos casos conseguiram se transformar em casos de uma universalidade, capaz de mudar o homem, seja em que parte do mundo se encontrar.
Figuras ímpares como Martha Graham, Pablo Picasso, William Shakespeare, desafiaram a percepção humana e os seus sentidos. Artistas que influenciaram todas as áreas criativas, abrindo o humano para o seu lugar de incompreensão e mistério.
William Shakespeare, figura “imprópria”, que hoje carrega ainda a imagem de mistério, nunca saberemos realmente quem foi ou como viveu. Tal como o artista Banksy nos dias de hoje. Fizeram-se filmes, música, ballets, livros a partir da sua obra. É uma obra que é um hino aos lugares mágicos da incompreensão. Lugares capazes de questionar o nosso lugar como pessoas e os lugares espirituais que desencadeiam no humano, estranhos lugares ideais s para a criação.
Direcção
Miguel Moreira
Interpretação
Francisco Camacho, Maria Fonseca e shadoWMan
Música
Prokofiev com recriação ao vivo de Ricardo Toscano e João Pereira
Concepção plástica
Jorge Rosado e Ecco Mie
Pesquisa
Maria Mel
Vídeo
João Pedro Fonseca
Fotografia
Helena Gonçalves Apoio Espaço das Gaivotas
Produção
Útero em coprodução com Centro Cultural Vila Flor, Cine-Teatro Avenida, Citemor — Festival de Montemor-o-Velho, EIRA, ACASO Festival Internacional de Teatro, Theatro Circo.
Teatro Miguel Franco, Leiria
21h30
M18
O gajo que levou com ela entre as dunas e os canaviais numa cabana junto à praia em tempos de pandemia.
Espectáculo espectacular de vídeo e imagem em movimento, pluri e multidisciplinar, das melhores produções alguma vez vistas em tempos de pandemia. Oferta de um sabão azul por espectador e respectivo corta unhas para uma limpeza perfeita das mãos. “Se este espectáculo não existisse teria de ser inventado”, palavras do autor.
Um trilho de emoções, uma verdadeira pandega mia! Olhem… um lindo nome para um gato: Pandega Mia. O espectáculo ainda não estreou e ainda ninguém fala dele, incrível!!!…
Salão paroquial, Batalha
17h00
M6
Lamentamos comunicar que devido a medidas de saúde pública relativas à COVID-19 aplicadas no concelho da Batalha, o espetáculo não irá ser realizado.
–
O Teatro Extremo apresenta a comédia “Era uma vez… ou lá o que é que é”. Uma criação inspirada nas histórias que todos conhecemos.
Desenvolvido na técnica do “clown” moderno, o espectáculo procura através da ingenuidade, espontaneidade e imaginação, equacionar as inquietações do público contemporâneo de todas as idades, devolvendo-lhe o desejo de sonhar e inventar histórias através do jogo cénico inscrito na representação burlesca dos personagens desses contos universais.
Criação Colectiva, Direcção Artística
Joseph Collard
Interpretação
Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Rui Cerveira
Direcção Técnica
Celestino Verdades
Assistência de Encenação
Josefina Correia
Figurinos
Arminda Moisés Coelho