Exercício-espetáculo que resulta do Laboratório Teatral de São Tomé e Príncipe, uma ação de formação realizada na cidade de São Tomé, entre Abril e Julho de 2022, com direção de Andrzej Kowalski. A partir de um texto original, criado coletivamente no seio do grupo, oito atores e atrizes São-Tomenses revisitam a tradição do Tchiloli e refletem sobre a atualidade do seu país.

Texto – criação colectiva
Encenação – Andrzej Kowalski
Interpretação – Adelaide Taraveira, António dos Santos, Dério Costa, Eufrásia dos Santos, Joel Cabanga, Nalzy do Rosário, Régnier Fonseca, Tânia Bruzaca
Cenografia e figurinos – Sara Machado da Graça
Desenho de luz – António Rebocho
Assistência de encenação e dramaturgia – Mardginia Pinto
Produção executiva – José Mora Ramos, Myklail de Ceita

Parceria Cena Lusófona

> Bilhetes

Estas Noites Brancas, Romance Sentimental das Memórias de um Sonhador (1848) resultam de uma adaptação dramatúrgica do romance homónimo do escritor russo Fiódor Dostoievski.

Sob as noites claras de verão, um Sonhador perpétuo caminha solitariamente pelas ruas desertas de S. Petersburgo, alimentando, incessantemente, o seu imaginário com a energia que encontra na inanidade do que o rodeia. Esta comunhão onírica é subitamente interrompida quando, certa noite, este se depara com Nástenka, uma jovem rapariga que chora sob a ponte do rio Nieva. Depois de a salvar, oportunamente, de uma tentativa de abordagem por parte de um transeunte suspeito, ambos estabelecem uma ligação amistosa que descortina as estórias de duas vivências tão díspares, mas que ascendem numa atração mútua. Une-os uma espera inquietante, que virá a definir os seguintes encontros noturnos, carregados de revelações, ansiedades, sonhos, medos, e um confronto enigmático de paixões.

Dois atores, Flávio Hamilton (Sonhador) e Carina Ferrão (Nástenka), interpretam, assim, um jogo de suspensão, que coloca signos oníricos de uma dimensão poética em confronto com os cânones realistas da comunicação pragmática. Daqui, emerge, simultaneamente, a contracena com uma ausência de desígnios incertos, que traz uma sombra à brancura destas longas noites de verão.

Texto – Fiódor Dostoiévski
Tradução – Nina Guerra e Filipe Guerra
Dramaturgia e encenação – Pedro Carvalho
Interpretação – Carina Ferrão e Flávio Hamilton
Criação musical e sonoplastia – Carlos Adolfo
Desenho de luz – Pedro Carvalho
Fotografia – Nuno Ribeiro
Vídeo – André Rabaça
Produção – Sofia Leal e Daniela Pêgo
Direção artística do Teatro Art’Imagem – José Leitão

> Bilhetes

O Último Inverno é um espetáculo de animação de areia e narração que nos faz voar através das memórias e nos leva a embarcar numa viagem no tempo. Neste conto original de Pilar Puyana, há momentos marcantes aos quais regressamos em tempos de incerteza e que nos fazem ganhar fôlego para continuar a jornada. Ao longo da história, passamos pela infância, por amores e desamores, pelos sonhos perdidos e pelos dias das descobertasem que o coração latejava com vigor.

A animação de areia é feita em tempo real por Pilar Puyana e a narração está a cargo de Fernando Guerreiro. A banda sonora é composta por originais compostos por Elísio Donas (Ornatos Violeta e Gato Morto) e Jorge Benvinda (Virgem Suta).

Criação
Pilar Puyana

Narração
Fernando Guerreiro

Música
Elísio Donas (Ornatos Violeta) e Jorge Benvinda (Virgem Suta)

> Bilhetes

“Dois irmãos – imigrantes – chegam ao país de acolhimento, deparando-se com dificuldades comuns a todo aquele que decide partir à procura de trabalho e melhor condição de vida. Da observação atenta dos comportamentos dos que chegam, nasce este espetáculo onde se fala de máfias, empregos, casamentos, saudades e esperanças.”

“ – Imaginem uma mão que desenha uma flor no espaço. É uma flor imortal esta que a mão desenhou. Fica ali para sempre, suspensa no ar, mesmo que só eu saiba. São coisas que só acontecem ao que se desenha no ar. Por isso é melhor irmos embora agora. Os senhores percebem certamente.”

– Luís Mourão

Parceria Trupêgo.

Texto – Luís Mourão
Encenação – Pedro Oliveira
Interpretação – Nuno Crespo e Pedro J. Ribeiro
Música – Carlos Azevedo
Técnico de luz e som – Pedro Oliveira
Ilustração – João dos Santos

“O melhor humor gestual! Teatro visual, inteligente e absurdo.”

“Um espetáculo comprometido com a educação e a cultura das crianças.”

Com “A melhor obra da história”, sem palavras e com o humor como ferramenta para toda a família, SPASMO mostra-nos algumas das obras de arte mais relevantes da história, seus autores, dados e curiosidades.

Neste passeio cultural, entraremos nos museus mais importantes do mundo e suas obras de arte. Um espetáculo visual e futurista devido ao seu formato digital que nos lembra aplicativos móveis voltados para os mais pequenos. Combina artes performativas e plásticas com uma grande componente didática. Deixe-se guiar pelos seus sentidos nesta fascinante viagem pelo nosso MUSEU virtual.

Criação e interpretação
Vicente Martín, Álvaro Sánchez, José G. Sánchez e Isaac Tapia

O encontro artístico entre a Companhia RADAR 360º e o TAP já tem uma história em comum! As horas passadas em sala de ensaios, a explorar personagens e situações insólitas, deram para concluir que há uma grande sinergia entre nós. A razão desta cumplicidade é simples: ambos partilhamos a mesma paixão pela arte da farsa, e adoramos desafios criativos!

Sem um texto ou um autor de referência, concebemos uma obra teatral com uma narrativa não linear, cheia de quimeras e outras fantasias. A peça ‘O Banquete’ está recheada de humor subtil, de ironia e momentos absurdos, revelando e ocultando a força e a fragilidade humana!

A arte de representar não é mais do que um espelho da nossa própria imagem, e nos dias que correm não há nada mais importante do que reclamar o direito à nossa humanidade.

Fazer acontecer é resistir!

– António Oliveira e Julieta Rodrigues

Direção Artística, Espaço Cénico e Encenação
António Oliveira e Julieta Rodrigues – Companhia Radar 360.º

Interpretação
Carla Ribeiro, Humberto Pinto, Joana Ferreira, Joana Mendes, Patrícia Rolo e Paulo Rodrigues

Figurinos
Ana Gameiro

Cenografia
Gabriel Bonifácio e João Alegrete

Desenho de Luz
João Alegrete

Cartaz e fotografia
Frederico Martins

Vídeo
Carlos Calika

“Dois irmãos – imigrantes – chegam ao país de acolhimento, deparando-se com dificuldades comuns a todo aquele que decide partir à procura de trabalho e melhor condição de vida. Da observação atenta dos comportamentos dos que chegam, nasce este espetáculo onde se fala de máfias, empregos, casamentos, saudades e esperanças.”

“ – Imaginem uma mão que desenha uma flor no espaço. É uma flor imortal esta que a mão desenhou. Fica ali para sempre, suspensa no ar, mesmo que só eu saiba. São coisas que só acontecem ao que se desenha no ar. Por isso é melhor irmos embora agora. Os senhores percebem certamente.”

– Luís Mourão

Parceria Trupêgo.

Texto – Luís Mourão
Encenação – Pedro Oliveira
Interpretação – Nuno Crespo e Pedro J. Ribeiro
Música – Carlos Azevedo
Técnico de luz e som – Pedro Oliveira
Ilustração – João dos Santos

O mal acordado da noite, acabada e quase a começar, será tão literário e tão cru como isto: porque é que Julieta, Antígona, a Castro, Medeia, saídas quase em direto das suas tragédias mais ou menos antigas, não haveriam de passar por aqui, pelo menos com a banalidade que lhes deu a contínua passagem de boca em boca, de cabaça em cabeça, de coração em coração?

Encenação – Francisca Passos Vella
Interpretação – Ana Moderno, Francisca Passos Vella, Lisa Teles, Vânia Jordão
Sonoplastia – Diogo S. Pereira
Fotografia – Lisa Teles, Carlota Marques
Produção – O Nariz Teatro

> Ver Teaser no Youtube

Magalhães – Elcano parte da primeira circum-navegação empreendida por Fernão de Magalhães há 500 anos. A apropriação do universo da expedição que levou cerca de mil dias é o ponto de partida para uma investigação em torno da coabitação de diversas culturas e dos traços sócio-culturais que compõem a sua identidade.

Os artefactos da epopeia funcionam como um pretexto dramatúrgico à investigação histórica, etnográfica e performática, num processo de releitura em paralelismo com as realidades contemporâneas. “Magalhães” é também uma viagem poética e existencial destes homens, pelo conhecimento e pela comunicação entre as diferentes culturas, de viajantes que partem e regressam. É a exploração de uma herança identitária, nos seus códigos e linguagens, globalizantes. É uma viagem de vicissitudes, de confrontos, de tentativas sucessivas, de conhecer o desconhecido, de sonhos e de medos, de encontro com a humanidade.

Criação Coletiva

Encenação
José C. Garcia

Assistência de encenação
Rui Pinheiro

Interpretação
Nuria Cuadrado e Pedro Diogo

Desenho de Luz
Bruno Esteves

Operação de luz e som
Bruno Esteves e Paulo Vaz

Tecido Sonoro
Cadeira d’Avó

Design Gráfico
Sofia Serrazina

Apoio à produção
Andreia Oliveira, Paulo Vaz, Rui Varão e Sofia Miguel

Produção
AJIDANHA