Uma peça com soldados insensíveis, sargentos cretinos e generais com problemas graves. O Meu Pequeno País inclui uma passagem do texto “Coelhos” de António Morais e um exerto de “Paixões da Alma” de Descartes.

Estas “interferências” são da responsabilidade de O Nariz Teatro.

Texto: Luís Mourão
Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: Francisco Soares, Gabriel Bonifácio,
Glenmy Rodríguez, Pedro Oliveira
Técnico Luz e Som: José Luís Carvalho
Vídeo e Fotografia: Paulo Simões
Ilustração: João dos Santos
Produção: O Nariz Teatro
Co-Produção: Teatro José Lúcio da Silva

Qual é a coisa mais difícil no trabalho de um ator?!… Encontrar trabalho… René é um ator frustrado e com muitas dívidas nanceiras e dúvidas de carácter emocional. Prepara-se para o casting de um filme.

Enquanto isso acontece, passa-lhe pela mente vários momentos da sua vida pessoal e profissional que o levam a cometer imprudências.

A saudade e o sonho de protagonizar o seu primeiro papel principal no cinema colocam-no no limite de suas necessidades.

Dramaturgia, Direção e Interpretação: Glenmy Rodríguez

A adaptação proposta, parte de algumas das 27 cenas que compõem “Terror e Miséria do Terceiro Reich”. Escrita durante o exílio dinamarquês de Bertolt Brecht a partir de 1935 e editado em Praga em 1938.

A peça, com forte cariz político e uma crítica social mordaz, traça um amplo retrato da vida quotidiana na Alemanha nazi, baseada em relatos de testemunhas oculares e notícias de jornal. “O que tem de ser especialmente destacado”, notou o dramaturgo alemão,
é “o comportamento típico de várias classes sob a ditadura fascista, o conjunto de comportamentos de precaução, de defesa, de medo, mas também de revolta”.

Texto: Bertolt Brecht
Música: Maestro António Vitorino de Almeida
Encenação: Jorge Gomes Ribeiro
Interpretação: André Nunes, Custódia Galego, Maria José Pascoal, Lídia Muñoz, Paula Neves, Pedro Pernas, Pedro Laginha, Ricardo Raposo, Rita Fernandes, Soa Nicholson
Produção: Manuela Morais

Numa viagem cheia de aventuras, o Gafanhoto Saaraci, o último do deserto da Mauritânia, conduz-nos a grandes descobertas, onde se cruza com outros companheiros da natureza, na sua viagem louca até à ilha do Gigante Adormecido. Iniciam-se toda uma série de aventuras até chegar ao Monte Verde, em São Vicente, a “terra sonhada”, nas ilhas de Cabo Verde.

Um espetáculo que fala sobre fronteiras, emigrantes e diversidade cultural. Um espetáculo que utiliza múltiplas técnicas diferenciadas, desde formas animadas até técnicas de contos de histórias, utilização de máscaras e sombras chinesas.

Texto: Luísa Queirós
Dramaturgia: Saaraci Coletivo Teatral
Encenação e Direção Artística: João Branco e Janaina Alves
Interpretação: Laura Gonçalves, João Branco e Janaina Alves
Música: Sérgio Figueira
Produção: Saaraci Coletivo Teatral

“SOMBRAS” propõe uma reflexão sobre o mundo emocional de uma vítima de violência doméstica. “SOMBRAS” pretende ser uma abordagem intimista, anterior ao exame moral, fazendo do público testemunha involuntária daquilo que não tem lugar na rua: o desconsolo e o desespero de uma vítima.

A abordagem de um tema tão delicado como este, num ambiente de espetáculo de rua, executado em andas e com um exuberante guarda-roupa é também o exorcismo de um velho tabu, de que “entre marido e mulher não se mete a colher”.

Uma reflexão sobre as emoções de uma vítima de violência doméstica.

Encenação e Dramaturgia: Sérgio Fernandes
Interpretação: Ana Gabriel
Composição Musical: Ferdinand Breil

Depois de ser eleito líder do país e ter neutralizado todas as forças que se lhe opunham, H. tem a possibilidade de aumentar ainda mais o seu poder: o actual Presidente está às portas da morte e, com o apoio das Forças Armadas, H. pode suceder-lhe.

Mas dentro do Partido há quem veja as Forças Armadas como uma relíquia do passado. O futuro do país para o capitão do exército de arruaceiros, o número dois do Partido, velho amigo de H., depende da força do seu exército pessoal. A solução, para satisfazer as chefias das Forças Armadas e os industriais que o financiam, é acabar com esses perigos: matá-los. Na Noite das Facas Longas, o militar, o intelectual sindicalista e centenas de outros foram assassinados, o exército foi extinto.

O resto já sabemos ou já o esquecemos?

A partir do texto de Yukio Mishima
Adaptação e Encenação: Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu, Ricardo Braun
Interpretação: Albano Jerónimo, Pedro Lacerda, Rodrigo Tomás, Ruben Gomes

Espécies Lázaro é uma comédia áspera e azeda em que quatro personagens masculinas de diferentes origens e condições coincidem num mesmo lugar sem ter, aparentemente nada em comum além de tomar forças para voltar à sua vida antiga e mudar radicalmente o curso da mesma.

Durante a sua convivência inesperada num espaço arrasado pelo fogo, com avistamento duma espécie lázaro como único objectivo, os quatro personagens descobrirão um sentido comum que fará mover todas as suas certezas.

Texto e Encenação: Vanesa Sotelo
Assistente de Encenação/voz off: Daniela Pêgo
Tradução: Diana Vasconcelos
Interpretação: Flávio Hamilton, Pedro Carvalho e Davide González
Desenho de luz: André Rabaça
Música e Sonoplastia: Davide González
Fotografia: Nuno Ribeiro

Um solo teatral inspirado em histórias de migração dos jovens moçambicanos que partem em busca dos seus sonhos na vizinha África do Sul, também conhecida como a “terra do ouro e do diamante”.

Nesta performance próxima da autobiografia, a única coisa que parece imutável, é a permanente construção de um Moçambique marcado pela guerra civil. O olhar descomprometido de uma família obrigada a lidar com a migração de um dos seus, é foco central da narrativa que se confessa árdua. Nestas memórias, revelam-se histórias de luta e de sobrevivência com repercussões globais, confirmando o popular provérbio de que “nem tudo o que brilha é ouro”.

Criação e Interpretação: Klemente Tsamba
Apoio na Criação: António Revez (Léndias de Encantar, Beja, Portugal)
Assistência na Pesquisa: Pedro Pires (Companhia do Feijão, São Paulo, Brasil)

Em “J2” procuramos narrar, de forma factual e imparcial, o livro
“O Evangelho Segundo São Jotas”. Cantaremos os anais dos dois J mais famosos do mundo (não, não estamos a falar de um conhecido treinador), alguns dizem que um era o salvador e o outro um traidor. Quem serão?

Encenação: Luís Catarro
Interpretação: Gabriel Bonifácio e Humberto Pinto
Sonoplastia: Leonardo Pinto
Figurinos: Ana Gameiro
Produção: Teatro Amador de Pombal