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26º ACASO

Setembro - Outubro
2021

26º ACASO Festival Internacional de Teatro
(Leiria, Marinha Grande, Batalha, Pedrógão Grande, Santarém)

Produção – O Nariz Teatro
Direcção artística – Pedro Oliveira
Design – Paulo Fuentez

Apoio Institucional
República Portuguesa – Ministério da Cultura

Programação

Setembro

  • Teatro
  • Marionetas
  • Música
  • Circo
  • Clown
  • Multidisciplinar
  • Outro
  • 15Quarta-feira
    Mix
    Spasmo Teatro (Espanha)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    Do caos surge a ordem! Uma teoria tão velha como certa em que MIX se vê confirmada como seria difícil de imaginar.

    Durante 60 minutos veremos uma sucessão de pequenas histórias da nossa vida quotidiana, sem relação aparente, mas profundamente ligadas. O MIX vai-nos arrastar até descobrirmos que, sem darmos conta, estamos numa história com princípio e fim. O fio condutor do espectáculo será marcado pelas quatro personagens principais que, com o peculiar estilo de “mimo-clown comiexlástico” de Spasmo, nos farão ver o lado mais cómico do “habitual”. Através do gesto cuidadoso, do ritmo, do humor das personagens, de uma encenação impecável e óptima banda sonora conseguiremos arrancar os risos e os aplausos do público. 60 minutos de teatro visual e humor sem palavras onde a diversão está mais que garantida.

    Interpretação
    Vicente Martín Asensio, José G. Sánchez Guillén, Álvaro Sánchez, Sánchez e Isaac Tapia Benito

    Direcção
    Spasmo Teatro

    Cenografia
    Francisco Tapia

    Figurinos
    Terranova

    Luz e som
    Andrés Cabello García

    Música BSO
    Chema Corvo

    © Carrascal

    © Carrascal

    © Carrascal

  • 17Sexta-feira
    Era uma vez… ou lá o que é
    Teatro Extremo (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      16h00

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    O Teatro Extremo apresenta a comédia “Era uma vez… ou lá o que é que é”. Uma criação inspirada nas histórias que todos conhecemos.

    Desenvolvido na técnica do “clown” moderno, o espetáculo procura através da ingenuidade, espontaneidade e imaginação, equacionar as inquietações do público contemporâneo de todas as idades, devolvendo-lhe o desejo de sonhar e inventar histórias através do jogo cénico inscrito na representação burlesca dos personagens desses contos universais.

    Direcção Artística
    Joseph Collard

    Interpretação
    Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Rui Cerveira

    Direcção Técnica
    Celestino Verdades

    Assistência de Encenação
    Josefina Correia

    Figurinos
    Arminda Moisés Coelho

    Cenário
    Daniel Verdades

    Criação Colectiva

  • 23Quinta-feira
    Sancho en Barataria
    Azar Teatro (Espanha)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    BARATARIA é um lugar localizado geograficamente. Está em Aragão e é uma cidade cercada pelo rio Ebro, daí a ilha. Neste lugar se desenvolve um dos episódios mais disparatado e divertido de Quixote. Dom Quixote e seu escudeiro encontram uns duques que os convidam para ficar no seu castelo. Estes, por diversão e entre muitas piadas, concedem a Sancho o governo da tão esperada ilha que seu senhor Dom Quixote lhe havia prometido.

    Curiosamente Sancho, que é gozado como um simplório com falta de inteligência, conduz o seu governo com sabedoria, dando uma lição de bom senso a todos que o queriam enganar.

    Tantos conselhos que Dom Quixote dá Sancho, na despedida, para que seja um bom governante e um bom juiz, como as conclusões que Sancho tira quando decide renunciar ao seu cargo, tendo-se comportado em tudo tão honestamente, são verdadeiras lições de vida

    Completamente atemporal, com o qual podemos aprender muito, é um espelho da nossa realidade actual. BARATARIA também é um lugar imaginário e onírico, às vezes com tons de pesadelo, mas do qual podemos acordar.

    Texto
    a partir de Cervantes

    Direcção
    Javier Esteban

    Interpretação
    Mercedes Asenj, Francisco Mateo, Carlos Tapia

  • 24Sexta-feira
    14000 Decomposições Para Amar-Te
    mARCIANO (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M12

    Sinopse

    Marciano Homem de Marte apresenta-nos um espectáculo exclusivo e conceptual, que marca a despedida de “14.000 Dias entre Terra e Marte”, o disco de estreia, conspurcando-o de ambientes e texturas sonoras e visuais, pintadas a preto e branco, denunciando assim a tonalidade de “MISSÃO AMAR-TE”, o seu próximo trabalho. O ritual de passagem.

Programação

Outubro

  • Teatro
  • Marionetas
  • Música
  • Circo
  • Clown
  • Multidisciplinar
  • Outro
  • 30Quinta-feira
    Eram só Pedras quando tudo começou
    O Nariz Teatro
    + INFO
    • Local

      Mosteiro da Batalha

    • Início

      18h30

    • Audiência

      M14

    Sinopse

    De cem em cem anos, a não ser que algo de extraordinário aconteça, todos os arquitetos que fizeram do Mosteiro da Batalha aquilo que é, reúnem-se num breve encontro para verificar as condições em que se encontra o seu trabalho. Assim, fazem uma visita rápida por alguns dos pontos-chave do desenho arquitetónico do monumento, desde o Portal de Huguet (e que abre o corpo do Mosteiro, à vila, a Portugal e ao Mundo), ao Portal de Mateus Fernandes, que envolve num manto de delícias e subtilezas as Capelas nunca mais completas.

    Produção
    O Nariz Teatro

    Texto
    Luís Mourão

    Encenação
    Pedro Oliveira

    Interpretação
    João Augusto, Nuno Crespo, Pedro Oliveira

    © Rui Pedro Lourenço

    © Joaquim Pesqueira

  • 1Sexta-feira
    Pé na txon
    Judepina (Cabo Verde)
    + INFO
    • Local

      Espaço O Nariz Teatro, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    Inácio Tavares de Pina mais conhecido artisticamente por Judepina, nasceu em São Domingos – Cabo Verde, é um músico e compositor que reside em Leiria – Portugal.

    “Pé Na Txon” é o seu primeiro álbum gravado a solo, produzido por Ivan Medina.

    O álbum é composto por 10 faixas, em vários estilos musicais, entre eles Batuke, Funaná, Coladeira, Afro, Soukouss, Fank e World Music.

  • 2Sábado
    O Principezinho
    O Nariz Teatro
    + INFO
    • Local

      Mosteiro da Batalha

    • Início

      11h00

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    “… um aviador, perdido no deserto, encontra um rapazinho que vem de um distante asteróide, onde vive sozinho com uma única rosa. Trata-se, antes de mais, do encontro de duas solidões, correspondentes ao desdobramento da personalidade do autor: o adulto Exupéry (aquele que um ano depois, desapareceria, quando pilotava o seu avião sobre o Mediterrâneo) e o rapaz que ele foi, a criatura natural, ainda não corrompida pelo mundo, logo, mais próxima do ser e da sua essência.”

    Produção
    O Nariz Teatro

    Adaptação e Encenação
    Pedro Oliveira

    Formas Animadas
    Pedro Oliveira

    Pintura
    João dos Santos

    Interpretação e Manipulação
    Pedro Oliveira e Francisca Passos Vella

    Banda sonora
    Nelson Brites

  • 6Quarta-feira
    Em baixo e em cima
    Companhia da Esquina (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M12

    Sinopse

    Barrabás sempre foi vagabundo, nunca quis ser outra coisa, apenas isso, isso e olhar as estrelas. Rostabal, esse, calcula os pormenores, as impossibilidades ínfimas. Boinas trás consigo o tempo indistinto. São três figuras em situação, três homens e uma mala, uma sucessão de tentativas falhadas, a alteridade da sua existência, a impossibilidade de sair.

    Os primeiros dois jogam o jogo eterno das palavras, o jogo do reconhecimento, a inevitabilidade do fim, no intuito de sobreviver, no intuito de existir. O terceiro a inevitabilidade do tempo.

    O espectáculo estrutura-se através desta componente trágica e através da existência de personagens que jogam as suas expectativas e comportamento arbitrário na possibilidade ou impossibilidade da abertura de uma mala.

    Texto e encenação
    Jorge Gomes Ribeiro

    Interpretação
    André Nunes, Sérgio Moura Afonso, Pedro Pernas

    Sonoplastia e Luminotécnica
    Hugo Furtado

    Produção
    Manuela Morais

    Design Gráfico
    João Afonso

    Multimédia
    Margarida Fernandes

  • 7Quinta-feira
    Carman
    Javier Ariza (Espanha)
    + INFO
    • Local

      Mercado Santana, Leiria

    • Início

      21h30

    Sinopse

    CARMAN é uma comédia de rua para um showman excêntrico e um seat 600, um show divertido para todos os públicos em que um carro icónico ganha vida e terminará põe se mover sem um motorista numa rotina musical e circense que pode te levar até mesmo para a Eurovisão.

    Adaptável a muitos espaços cénicos pode ser representado em praças, parques, estacionamentos, cruzamentos, tendas, etc.

    É considerado um espectáculo de circo, clown e manipulação de objectos, quase transformando este carro numa marioneta.

    Criação e interpretação
    Javier Ariza

    Direcção
    Aitor Basauri

  • 8Sexta-feira
    Sorriso
    Teatro-Só (Portugal/Alemanha)
    + INFO
    • Local

      Mercado Santana, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    Como se escreve uma história de amor, de um amor que perdura no tempo, preenche uma vida até ao seu crepúsculo e que nunca acaba para aquele que recorda o passado?

    Esta história de amor não se inspira na morte heróica de Romeu e Julieta, mas sim na vida comum de um velho casal para quem o amor se consumou numa vida de sorrisos. A morte de um assombra a solidão do outro. Uma solidão cuja força das lembranças dá vida a fantasmas que não desistem de amar os que ficam, zelosos anjos de guarda, invisíveis amantes cujos beijos são feitos de vento.

    O que partiu está ausente, porém a sua alma acompanha o que ficou, habita o ar daquele que o amou, aguarda o reencontro sabendo que a vida continua – só para quem está entre nós?
    A solidão e o envelhecimento são um tema recorrente nas peças do Teatro Só. Porém, as personagens não são tocadas pelo desespero, cláudio mas sim pela reflexão dos gestos e pela gratidão da memória. A palavra “recordação” vem do francês “recour” (re-coração). Recordar é isso: fazer passar pelo coração, uma e outra vez…

    Encenação e dramaturgia
    Sérgio Fernandes

    Atores
    Ana Gabriel, Sérgio Fernandes

    Música original
    Ferdinand Breil

    Guarda-roupa
    Ana Baleia

    Máscaras
    Nuno Pino Custódio

    Cenário
    Luis Lino, Eddie Dorner

    Técnicos
    João Veiga, Spiros Paterakis

  • 9Sábado
    O inventor de ideias
    Palmilha Dentada (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Stephens, Marinha Grande

    • Início

      16h00

    • Audiência

      M6

    Sinopse

    “O Inventor de Ideias” é um espetáculo de marionetas para a infância, um espetáculo divertido e descomprometido. Foi pensado para crianças a partir dos seis anos e que têm ainda a capacidade de se deslumbrar com o jogo puro. Brincar pelo prazer de brincar, a olhar para o que pode ter sido o nosso passado.

    “Há seis milhões de anos ainda estava tudo por descobrir. Caçava-se com uma lança com ponta de pedra e o fogo tinha que ser cuidado para que não se apagasse. Não havia isqueiros nem fósforos. Ainda não se tinham inventado nem os animais de estimação nem os domingos. Nem mesmo o dia dos namorados. Hoje, tudo o que existe, existe porque alguém o pensou. Foi inventado. Mas o melhor é que ainda há muito a inventar. Imaginar coisas é a nossa maior riqueza.

    O nosso “superpoder”!

    Direcção
    Ricardo Alves

    Produção
    Teatro da Palmilha Dentada e Teatro do Ovo Alado

    Texto, encenação e direcção plástica
    Ricardo Alves

    Marionetas
    Sandra Neves

    Produção
    Helena Fortuna

    Operação técnica
    Dário Pais

    Interpretação
    Maria Teresa Barbosa e Rui Oliveira

  • 14Quinta-feira
    Aomar
    Nicho Associação Cultural (Portugal/Inglaterra)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M12

    Sinopse

    AoMAR fez renascer uma dupla tão intemporal e universal como a que é composta por D. Quixote e Sancho Pança. Em pleno século XXI – e num contexto especialmente propício a dúvidas e reflexões, o Cavaleiro da Triste Figura e o seu eterno acompanhante fizeram-se à estrada de Este a Oeste de Portugal: partiram de Almeida e rumaram a Ílhavo. Desde a fronteira terrestre com Espanha até à que nos separa do Atlântico, desde o interior até ao mar. Um percurso com ponto de partida e destino definidos, mas com tudo o resto a acontecer de forma imprevisível: sem dinheiro, reservas de hotéis ou restaurantes, e aberto aos encontros e experiências que a viagem pudesse proporcionar.

    Durante as residências artísticas que decorreram na Guarda, em Viseu e em Ílhavo – numa dinâmica de envolvimento da comunidade e de diversas associações locais – foi produzido material audiovisual que se integrou no espetáculo final.

    Direção Artística
    Graeme Pulleyn

    Encenação
    Patrick Murys

    Composição e Direção Musical
    César Prata

    Vídeo
    Leandro Silva

    Interpretação
    Graeme Pulleyn e Ricardo Augusto

    Convidados especiais
    Luís Fernandes e Suzete Marques

    Direção técnica
    Cristóvão Cunha

    Design de Comunicação, Fotografia e Teasers
    Luís Belo

    Captação De Som (Vídeo)
    Pedro Balazeiro

    Direção de Produção
    Guida Rolo

  • 15Sexta-feira
    A Donzela do Milho
    Nicho Associação Cultural (Portugal/Inglaterra)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      16h00

    • Audiência

      M3

    Sinopse

    Duas malas encantadas revelam dois mundos longínquos, onde marionetas e formas animadas desvendam uma diversidade de reflexões acerca da ligação profunda entre o Homem e a Natureza. Agricultura, ambiente, geografia, história, há um pouco de tudo nestas malas.

    Uma personagem “clownesca”, aprendiz de contador de histórias, acrescenta o ingrediente indispensável para falar de assuntos sérios, atuais, oportunos, os temas inevitáveis das conversas do dia-a-dia dos adultos. A viagem é única, divertida, surpreendente e inesquecível e afinal, fala-se de todo o mundo, para falar deste território. O espetáculo “A Donzela do Milho” é inspirado em dois contos do mundo – “A Donzela do Milho” dos índios Iroqueses e “A Árvore de Mangas da Índia” – que focam o tema da relação do ser humano com a natureza e da necessidade de cuidarmos e respeitarmos o meio ambiente. Este espetáculo foi pensado para pequenas audiências familiares (máximo 40 pessoas). Recorre a uma fusão de técnicas de contador de histórias, de teatro de marionetas e de teatro físico para criar uma experiência envolvente e participativa para o público mais pequeno, com camadas de sentido para descobrir e refletir.

    Texto
    Steve Johnstone

    Encenação
    Graeme Pulleyn e Steve Johnstone

    Cenografia
    Andrew Purvin e Samantha Simões

    Marionetas
    Andrew Purvin e Samantha Simões

    Interpretação
    Filipa Fróis

  • 15Sexta-feira
    LEYRIATH, Música e Lendas
    TWB Ensemble (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    Sinopse

    2021 é o ano de comemoração dos 800 anos do nascimento do Rei Alfonso X, avô de D. Dinis. TWB Ensemble celebra esta ocasião levando o público aos tempos medievais, interpretando as célebres Cantigas de Santa Maria, atribuídas a Alfonso X.

    Esta música, originalmente de carácter vocal, é agora apresentada em formato instrumental, podendo ser ouvida não só em concerto, mas nos discos mais recentes de TWB ensemble. O grupo utiliza esta maravilhosa música para apresentar histórias de carácter mitológico, mantendo autenticidade cultural, e valorizando os saberes das eras passadas.

    Conquistando o coração de milhares de ouvintes nos seus concertos online com as Cantigas de Santa Maria durante a Era Pandémica de 2020, o ensemble colocou coração e alma nestas obras; sendo percetível ao ouvir-se a sua música. TWB Ensemble (The Wandering Bard) foi criado em 2017, lançando o seu primeiro álbum em 2018 com uma abordagem bastante inovadora; tendo como objetivo aproximar o público especializado e os novos públicos por meio de uma fusão de música clássica e folclórica. Nos anos que se seguiram, o ensemble abriu caminho para a área da música antiga, explorando repertório de épocas anteriores, incluindo a música medieval. O ensemble apresenta neste momento as lendas de Nunium, o Feiticeiro de Leyriath, um bardo do passado e figura equiparada a Merlin, juntamente com os seus arranjos inovadores das afamadas Cantigas de Santa Maria de Alfonso X, o Sábio.

    Ricardo Alves Pereira
    Narração

    Esin Yardimli Alves Pereira
    Vielle

    Nina Loureiro
    Percussão

    Produção
    CordaSonora

  • 16Sábado
    A Donzela do Milho
    Nicho Associação Cultural (Portugal/Inglaterra)
    + INFO
    • Local

      Pedrógão Grande

    • Início

      18h00

    • Audiência

      M3

    Sinopse

    Duas malas encantadas revelam dois mundos longínquos, onde marionetas e formas animadas desvendam uma diversidade de reflexões acerca da ligação profunda entre o Homem e a Natureza. Agricultura, ambiente, geografia, história, há um pouco de tudo nestas malas.

    Uma personagem “clownesca”, aprendiz de contador de histórias, acrescenta o ingrediente indispensável para falar de assuntos sérios, atuais, oportunos, os temas inevitáveis das conversas do dia-a-dia dos adultos. A viagem é única, divertida, surpreendente e inesquecível e afinal, fala-se de todo o mundo, para falar deste território. O espetáculo “A Donzela do Milho” é inspirado em dois contos do mundo – “A Donzela do Milho” dos índios Iroqueses e “A Árvore de Mangas da Índia” – que focam o tema da relação do ser humano com a natureza e da necessidade de cuidarmos e respeitarmos o meio ambiente. Este espetáculo foi pensado para pequenas audiências familiares (máximo 40 pessoas). Recorre a uma fusão de técnicas de contador de histórias, de teatro de marionetas e de teatro físico para criar uma experiência envolvente e participativa para o público mais pequeno, com camadas de sentido para descobrir e refletir.

    Texto
    Steve Johnstone

    Encenação
    Graeme Pulleyn e Steve Johnstone

    Cenografia
    Andrew Purvin e Samantha Simões

    Marionetas
    Andrew Purvin e Samantha Simões

    Interpretação
    Filipa Fróis

  • 20Quarta-feira
    Recital Burlesco
    Filipe Crawford Produções (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M16

    Sinopse

    O “Recital Burlesco de Poesia Erótica e Satírica” conta a história de um ator que, depois de uma brilhante carreira nas companhias de teatro de repertório, acaba os seus dias a fazer um espetáculo burlesco num cabaret. O ator baseia a sua performance numa recolha de poesiaserótico-satíricas de vários autores de língua portuguesa e acompanha a declamação destes poemas com a narrativa de episódios da sua vida, enquanto executa coreografias burlescas acompanhadas por uma banda sonora de música de cabaret.

    Conceção do projeto e encenação
    Filipe Crawford

    Autores
    Poemas de Bocage, E. de Melo e Castro, António Boto, Carlos Drumont de Andrade, Luís Pacheco, Ary dos Santos, António Maria Lisboa, Augusto Gil e Fernando Pessoa, entre outros.

    Interpretação
    Francisco Costa

    Música
    Manuel João Vieira

  • 21Quinta-feira
    O Crime do Padre Mamado
    Fulo HD (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M16

    Sinopse

    Numa época em que a escassez de preservativos é elevada, Padre Mamado envolve-se numa luta desenfreada para ajudar a sua amada Amélia no sustento que advém da venda dos mesmos. Rumo a esse objetivo enfrenta vários perigos,
    entre os quais o seu próprio normal atordoamento. Este remake do filme original, inspirado na Obra de Eça de Queiroz, tem tudo para se tornar num épico do cinema contemporâneo e um sucesso além das fronteiras que estabelece a si próprio.

    Realização e Argumento
    António Cova

    Direção de Fotografia e Edição
    Lisa Teles

    Técnico de Som
    Mónica Oliveira

    Grafismos
    Lisa Teles

    Elenco
    João Branco, Pedro Marques, Francisca Passos Vella, Luísa Santos, Carlos Rosa, Stepan Okhrym, António Cova, Pedro Oliveira, Diogo Santos, Paulo Gomes, Filipa Cova, Nuno Gaivoto, Rui Bernardino, Luís Nuno, Vânia Jordão…

  • 22Sexta-feira
    Primeiro Amor
    Pedro Diogo (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    Sinopse

    “Primeiro Amor” é um conto de Samuel Beckett, autor consagrado com um Prémio Nobel da Literatura.
    Uma narrativa na primeira pessoa com as condições perfeitas para ser interpretada em monólogo teatral, um texto muito desafiante, raras vezes representado no panorama teatral português.

    Apresenta-nos um homem solitário, com problemas de sociabilização bastante peculiares, senão bizarros.
    Num monólogo intimista, dirigindo-se directamente a quem o escuta, a personagem revela os aspectos mais profundos da sua alma e da sua vivência mundana, num discurso trágico-cómico típico de Beckett.
    É um ser especial, “fora da caixa”, que nos conduz pela sua primeira (e talvez única) experiência amorosa, provocando no espectador empatia e cumplicidade.
    “O nosso problema é falar com as pessoas”, ironiza num texto que se dirige claramente às Pessoas, à Humanidade, não obstante a sua afirmação de que “as pessoas são verdadeiramente estranhas”.
    Uma surpreendente história, de ritmo ágil, favorável à imersão no jogo do intérprete na sua partilha com o público.

    Teatro feito olhos nos olhos – actor e espectador.
    Uma obra tipicamente Beckettiana, escrita pouco tempo antes do seu primeiro texto para teatro, por ventura premonitória do seu legado dramatúrgico.

    Um actor, uma história e o público. Teatro na sua essência.

    Tradução
    Francisco Luís Parreira

    Direcção
    Rui M. Silva

    Interpretação
    Pedro Diogo

    Concepção Plástica
    Brigite Oleiro

    Desenho de Luz
    Rui M. Silva

    Produção
    Pedro Diogo

  • 26Terça-feira
    Noite
    O Nariz Teatro (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Espaço O Nariz Teatro, Leiria

    • Início

      21h30

    Sinopse

    “O mal acordado da noite, acabada e quase a começar, será tão literário e tão cru como isto: porque é que Julieta, Antígona, a Castro, Medeia, saídas quase em direto das suas tragédias mais ou menos antigas, não haveriam de passar por aqui, pelo menos com a banalidade que lhes deu a contínua passagem de boca em boca, de cabaça em cabeça, de coração em coração?”

    A partir do texto “Antes que a noite venha” de Eduarda Dionísio.

    Encenação
    Francisca Passos Vella

    Interpretação
    Ana Moderno, Lisa Teles, Mónica Oliveira e Vânia Jordão

    Sonoplastia
    Diogo S. Pereira

    Operação de Som
    Francisca Passos Vella

    Fotografia
    Lisa Teles

    Produção
    Francisca Passos Vella e Mónica Moreira

  • 28Quinta-feira
    Anjo
    Ángel Fragua (Portugal/Espanha)
    + INFO
    • Local

      Teatro Miguel Franco, Leiria

    • Início

      21h30

    • Audiência

      M14

    Sinopse

    Inspirado numa história verdadeira

    Há uma rapariga na Síria conhecida por “Anjo”. É Rehana. Tem 19 anos, estuda direito e é filha de pais agricultores. Rehana vive em Kobane – uma pequena cidade da Síria junto à Turquia – que um dia é invadida pelo ISIS. Rehana foge para a fronteira com a intenção de chegar à Turquia, mas a memória do pai que ficou para trás, é mais forte.

    Rehana volta para Kobane e vai à procura do pai. Nessa altura, é capturada pelo ISIS e vendida como escrava sexual. Rehana consegue fugir e unir-se ao YPJ – Unidades Femininas de Proteção. A vida vertiginosa acelera: torna-se franco-atiradora, mata 100 invasores e passa a ser temida pelo Estado Islâmico, cujos membros acreditam que quem é morto por uma mulher não consegue entrar no paraíso e ter direito às setenta e duas virgens, no outro mundo.

    Rehana é uma rapariga, o “anjo” de Kobane. Uma história narrada por Rehana, que conta a sua história autobiográfica diretamente ao público, através da ‘quarta parede’.

    Interpretação
    Mara Correia

    Encenação
    Ángel Fragua

    Tradução
    José Paulo Tavares

    Desenho de Luz
    Pedro Pires Cabral

    Figurino
    Claudia Ribeiro

    Trechos musicais
    Isabel Maria Silva

    Fotografia de cena
    Lino Silva

    Produção
    Ángel Fragua – Criações e Teatro de Vila Real

  • 29Sexta-feira
    Desumanização
    Art´Imagem (Portugal)
    + INFO
    • Local

      Teatro Stephens, Marinha Grande

    • Início

      21h30

    Sinopse

    “Desumanização” é uma versão cénica do romance “A Desumanização”, do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de José Pedro Pereira, com direcção e encenação de José Leitão, fundador e director da companhia. Esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou sua transgressão) da humanidade. Numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea. Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho? Halldora diz-nos que “O mundo mostrava a beleza, mas só sabia produzir o horror”. “Desumanização” é Gelo, Terra e Fogo; é o “corpo interior da Islândia”. Esta obra é, segundo o autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.

    Texto
    Valter Hugo Mãe

    Dramaturgia
    José Pedro Pereira

    Direção e Encenação
    José Leitão

    Assistência de Encenação e Interpretação
    Daniela Pêgo

    Música
    André Barros

    Figurino
    Cláudia Ribeiro

    Desenho de Luz e Sonoplastia
    André Rabaça

    Espaço Cénico
    José Leitão e José Lopes

    
Direção de Produção
    Sofia Leal