O monólogo, baseado em relatos de historiadores do primeiro século da nossa era (Suetónio, Tácito e Dião Cássio), conta, pela voz bem-humorada de Agripina Menor (ou Agripina, a jovem) factos históricos da época dos cinco primeiros imperadores romanos. Agripina Menor, que foi bisneta de Otávius Augustus, inicia seu relato explicando como seu bisavô se tornou o primeiro imperador do império romano. Explica como sua família foi dizimada quase inteiramente e como ela e o seu irmão mais novo Calígula, sobreviveram e foram adoptados por Tibério, o segundo imperador de Roma.

Agripina foi bisneta de Otávius, adoptada por Tibério, irmã de Calígula, mãe de Nero e mulher de Cláudio, seu tio.

Texto
Victor Martins Sant’Anna

Adaptação e encenação
Pedro Oliveira

Interpretação
Isabel Muñoz Cardoso

Fotografia
Carla de Sousa

Produção
O Nariz Teatro

Co-produção com TJLS

A Companhia nasceu em 2009, fruto do encontro de dois artistas e cientistas sociais sul-americanos: Enrique Crohare, marionetista, psicólogo e músico chileno, e Laura Mac Laughlin, marionetista, estudante de tese em Antropologia Social e actriz argentina. O espectáculo mistura técnicas tradicionais, como a marioneta luva numa renovada abordagem dramatúrgica e cénica; uma proposta original, universal e filosófica.

Criação e interpretação
Enrique Crohare e Laura Mac Laughlin

Parceria FITIJ (Santarém)

Entrada Livre / destinado a escolas e instituições

O grande elemento distintivo do nosso trabalho reside no carácter multidisciplinar dos elementos da nossa equipa. Somos um colectivo composto de atores, desenhadores 3D, guionistas, poetas, músicos… e também engenheiros informáticos, produtores audiovisuais, todos com idades e experiência diferentes. Nascemos com vontade de investigar e inovar, em tecnologias tão espectaculares como a Realidade Aumentada e a Geolocalização, aplicadas nas Artes Cénicas. O Titiriscopio utiliza todos os meios cénicos dos grandes teatros (iluminação, cenografia…). No seu interior, teatro de objectos e actor, fantoches de sombra, fantasmagorias (representação de figuras através da ilusão óptica), tudo cabe dentro da nossa pequena caixa mágica. Apresentamos pequenas peças sem texto de 5 a 8 minutos. Um dispositivo cénico sem barreiras arquitectónicas, funcional, inclusivo, diferente.

Autor
Jorge da Rocha

Interpretação
Félix Muñiz e Jorge da Rocha

Parceria FITIJ (Santarém)

Espectáculo cheio de humor, que fala de coisas sérias, e que se desenrola como um desenho animado, feito de luz e sombra.

O espectáculo recorre a linguagem minimalista, combinando música electrónica, um misturador e efeitos de voz. Drew Colby trabalhou com marionetas durante mais de 30 anos, tendo começado na Namíbia. Apresentou o seu trabalho no Festival Internacional de Arte de marionetas em Praga, Estados Unidos e Londres onde começou a desenvolver o seu trabalho de sombras com as mãos, no desejo de fabricar “marionetas instantâneas”, usando objectos comuns do dia-a-dia a que dava vida para contar uma história.

Execução e interpretação
Drew Colby

Parceria SA Marionetas (Alcobaça)

U.Mani.Tà é um olhar amoroso, poético e irónico, dos seres hu.manos vistos através dos personagens criados pela imaginação de Jacopo. Os personagens dão vida aos arquétipos que comovem o ser humano e suscitam as suas emoções, e através de um olhar puro, levam o espectador a reflectir sobre o quotidiano e a ironia do nosso mundo. U.MANI.TÀ (HU.MANO.S) é um espectáculo inovador, original e criativo, do Teatro Manual, criado por Jacopo Tealdi.

Completamente único no seu género, o Teatro Manual é a fusão de marionetas, de teatro narrativo e de dança gestual, criado com a sensibilidade das mãos nuas. Jacopo Tealdi, é autor, diretor, poeta e investigador do gesto. Italiano, reside em Turim.

Criação e interpretação
Jacopo Tealdi

Parceria FITIJ (Santarém)

Aquilo que Papoila e Augusto, os palhaços, mais queriam era ter uma tenda de circo. Um dia ele apresenta uma curiosa alternativa.

Todo o circo dentro de uma mala. Papoila desconfia mas, qual não é o seu espanto quando de dentro da mala saem divertidos números de equilibrismo, malabarismo, estranhas feras amestradas, insólita magia e números musicais.

Criação e interpretação
Eva Cabral e Detlef Schafft

Hugo é diferente. Gosta muito dos aviões e também toca o piano. A Laia visita a Hugo a cada dia. A Laia gosta muito de falar e de cuidar das suas plantas. Hugo tem TEA, transtorno do espetro autista, mas isso só implica que se comunica de forma diferente.

HUGO procura difundir a mensagem de que ser diferentes nos faz pessoas grandes. HUGO fala da empatia, da necessidade de uma melhor comunicação com os outros e da beleza da diferença.

HUGO é, em definitivo, um encontro entre duas pessoas iguais com diferentes maneiras de comunicarem.

HUGO foi galardoado com o Prémio María Casares de Melhor Espectáculo Teatral Infantil de 2022 na Galiza (Espanha).

Texto e encenação
Gustavo del Rio

Interpretação
Maria Roja e Jimmy Núñez

Desenho de som e música
Daniel Vicente

Desenho de luz
Daniel Pais

Teatro Consentido foi fundado em 2019 por Héctor Matesanz, actor e drag queen, e Carmen Bécares, actriz, cantora e bailarina.

“Champán por las tetas” é um espectáculo que fala da vida de uma drag queen, Lady Veneno. De forma humorística, a protagonista vai contando a sua história. O que é a realidade e o que é ficção, é o jogo que mobiliza actor e público. “Chamo-me Lady Veneno. Não sou síria nem sofri com uma guerra. Mas também não sou loura, nem heterossexual, nem mesmo do primeiro mundo, talvez “Miss Submundo”.

Direcção
Carmen Bécares

Interpretação
Héctor Matesanz “Lady Veneno”

Kulu Orr é um artista multidisciplinar israelita. Divertido, cativante e inovador, “Control Freak” é completamente único! Um personagem gracioso e comovente tenta interagir com o público, enquanto luta com a sua inaptidão social e com os complexos sistemas do cenário.

Finalmente, consegue tocar em directo ao mesmo tempo que executa habilidades das artes do circo, controla a iluminação e edita um vídeo. Convida voluntários conduzindo-os num redemoinho infernal e, no final, a totalidade do publico acaba por fazer parte do processo criativo.

Divertido, cativador e inovador. O espectáculo combina humor inteligente e tecnología de ponta. Os instrumentos são únicos.

Direcção e interpretação
Kulu Orr

Mary Wollstonecraft (1759-1797, pioneira do pensamento feminista, a mulher que se atreveu a reclamar a igualdade entre mulheres e homens num tempo em que a própria ideia de igualdade era inadmissível, encontra-se gravemente doente, na sequência do parto sofre de uma febre puerperal aguda. No delírio da febre, Wollstonecraft acredita estar a dar uma conferência. O seu único público é na verdade a filha recém-nascida que virá a ser a aclamada escritora Mary Shelley, autora de um dos clássicos da literatura mundial: Frankenstein. Comovente, dramático, poético, político, pedagógico neste espectáculo, Wollstonecraft diz à sua filha e a quantas mulheres e homens a escutarem: “não permitas nunca que te façam comer o pão amargo da dependência. Luta, luta para seres tu própria. E não temas nunca o que os outros possam pensar.”

A partir de Paloma Pedrero e textos de Mary Wollstonecraft e William Godwin

Direcção
Maria do Céu Guerra

Interpretação
Rita Lello

Ela sente que não se encaixa. Parece que nunca faz nada certo, até que um dia, ela ouve a montanha a chorar. A.norm@L é a história de uma viagem ao fundo da terra. Como poderei partir nesta viagem se tenho medo do escuro? Será que existe luz debaixo da terra?

Nesse mergulho ao desconhecido, iremos encontrar seres que precisam de silêncio e de escuro para crescer. Iremos até ao fundo da terra para descobrir o que dizem as raízes, umas às outras!

Texto a partir de improvisações
Amarílis Anchieta

Dramaturgia
Amarílis Anchieta e Juliana Pinho

Encenação
Juliana Pinho

Interpretação
Bibi Gomes, Dora Sales e Nicolas Brites

Espetáculo adiado – nova data anunciada em breve.

Os bilhetes já adquiridos são válidos para a nova data. Se pretender a devolução do valor dos bilhetes, e adquiriu os bilhetes ao balcão, deve dirigir-se à bilheteira física do Teatro José Lúcio da Silva.

Caso tenha adquirido on-line pode enviar email para [email protected]

Para mais informações:
Tel: 244 823 600
Email: [email protected]

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Depois de ser eleito líder do país e ter neutralizado todas as forças que se lhe opunham, H. tem a possibilidade de aumentar ainda mais o seu poder: o actual Presidente está às portas da morte e, com o apoio das Forças Armadas, H. pode suceder-lhe. Mas dentro do Partido há quem veja as Forças Armadas como uma relíquia do passado: uma instituição reacionária, corrupta e anquilosada. O futuro do país para o capitão do exército de arruaceiros, o número dois do Partido, velho amigo de H., depende da força do seu exército pessoal e não das Forças Armadas. A solução, para satisfazer as chefias das Forças Armadas e os industriais que o financiam, é acabar com esses perigos: matá-los. Na Noite das Facas Longas, o militar, o intelectual sindicalista e centenas de outros foram assassinados, o exército foi extinto. O resto já sabemos ou já o esquecemos?

A partir do texto de Yukio Mishima

Adaptação
Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu, Ricardo Braun

Encenação
Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu

Interpretação
Pedro Lacerda, Rodrigo Tomás, Ruben Gomes, Virgílio Castelo

No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 Abril.

As Leis Fundamentais da Estupidez Humana, é um ensaio de Carlo Cipolla (1973), em que o historiador italiano definiu, de forma bastante cómica, o comportamento humano nas nossas acções e nas consequências que elas têm nos outros. Para Cipolla, o grande perigo da humanidade é a estupidez e os estúpidos, pessoas que conseguem prejudicar-se a si próprias e aos outros e que, infelizmente, proliferam em todos os quadrantes da sociedade. 50 anos depois, João de Brito decidiu levar à cena este texto filosófico e político, colocando a acção num talho e chamando várias artes para o acompanhar na encenação. Um espectáculo que se propõe ser ao mesmo tempo uma reflexão sobre os nossos tempos e sobre o maior dos nossos inimigos – a estupidez.

Texto
Carlo M. Cipolla

Adaptação
Miguel Graça

Criação, encenação e dramaturgia
João de Brito

Interpretação
João de Brito, Noiserv e Vítor Ferreira

Sonoplastia e apoio à criação
Noiserv

Co-produção Teatro da Trindade INATEL e LAMA Teatro