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Encontro Internacional de Contadores de Histórias

  • Data

    Fevereiro

  • Local

    Teatro Miguel Franco

O Encontro Internacional de Contadores de Histórias promove a arte de contar histórias, incentiva a prática e a valorização da narração oral como forma de preservar tradições. A participação de contadores de vários países, partilhando as suas tradições, promove o respeito pela diversidade e o diálogo intercultural.

15 de Fevereiro – 21h30

Portugal – Cristina Taquelim
É mediadora de leitura e contadora de histórias.
Impulsionadora do Palavras Andarilhas, foi uma das pioneiras, em Portugal, na defesa do conto tradicional de transmissão oral.
É licenciada em Psicologia Educacional e Pós-Graduada em Ciências Documentais. A Biblioteca de Beja foi durante trinta anos a casa onde cresceu profissionalmente, buscando utopias e guiada por bons Mestres. Hoje continua a trabalhar em processos de mediação cultural e desenvolvimento humano, envolvendo literatura, narração oral património oral e à performance narrativa a partir do coletivo cultural Chão Nosso Crl.

Publica em Portugal e no Brasil desde 2008. Por ter a cabeça cheia de perguntas e viver quase sempre deslumbrada com a vida, recusa-se a viver sem estar espantada por existir. A vida ensinou-lhe o significado mais profundo do verso do poeta (…) Só é livre quem liberta.

Portugal – Estefânia Surreira
Professora de Português e Francês dos Ensinos Básico e Secundário. Estuda Canto Lírico desde 1997 e participa com regularidade em recitais de canto e piano. Pós graduação em Livro Infantil.

Estefânia criou o projeto de mediação de leitura “As tartarugas também voam”, por ser o título de um dos filmes da sua vida e por acreditar que elas voam de verdade (quando nenhum ser humano está por perto, é claro).

Aprendeu a ler histórias em voz alta e a narrá-las, descobrindo que elas se tornam reais, no momento mágico da partilha com o outro. Com aquele que escuta. Com aquele que se deixa emaranhar nos longos fios de palavras que vamos soltando dos livros, da nossa imaginação, da nossa voz, do nosso corpo.

Descobriu o poder maravilhoso das estórias e aprendeu que é possível resgatar contos, memórias e afetos e partilhá-los com quem sabe que as tartarugas, lá do outro lado da vida, também voam.

É apaixonada por narração oral, palhaçaria, música, literatura e ilustração para a infância. Tem realizado sessões de mediação leitora e oficinas de escrita em várias escolas e bibliotecas do país.

Gâmbia – Ebrima Mbye
Mbye Ebrima, korista, compositor, cantor e contador de histórias. Nasceu na Gâmbia numa família jéli, tocadores de kora e reputados conhecedores e divulgadores da oralidade mandinga – kaabunké há muitas gerações.

A sua entrada na Europa deu-se com uma turné por três países (Alemanha, Áustria e Suíça) e 47 cidades com a Mother Africa Circus Company.

Em 2015, fixou residência em Portugal, onde ainda hoje reside e trabalha como músico.

Espanha – Soledad Felloza
Sole Felloza é atriz, contadora de histórias, fotógrafa, escritora, dramaturga e divulgadora cultural. Atual diretor do Festival Internacional de Contação Oral Atlântica (festivalatlantica.gal), com sede na Galiza.

Participa de festivais na América Latina, Europa e África há mais de 30 anos.

Festival Sul-Americano de Santiago do Chile e Valparaíso, Bienal de Oralidade de Santiago de Cuba, Feira do Livro de Sopot-Polónia, Festival de Teatro Agüimes (Ilhas Canárias), Feira de Teatro de Huesca, Festival de Palavras Andarilhas, de Beja, Festival de Faro, Festival Um Porto de Contos, Festival Internacional de Teatro – Valongo, Candeia-Festival Internacional de Contação de Histórias Orais – Salvador Bahia (Brasil), Maratona de Histórias de Guadalajara, MINDELACT- Festival de Teatro de Cabo Verde entre outros.

Artista multidisciplinar que tem um único objetivo, contar histórias para meninas, meninos e público adulto.

Umas vezes do teatro, outras vezes das histórias, à fotografia, à documentação de espaços patrimoniais ou à produção e gestão de eventos culturais que nascem nas cidades e se espalham pela geografia. Procura sempre descentralizar a cultura, combinando o imenso património material da Galiza com o seu rico património imaterial.

O seu repertório gira em torno das histórias que as pessoas lhe contam. Principalmente histórias de mulheres que durante algum tempo não tiveram a possibilidade de serem ouvidas.

16 de Fevereiro – 16h00

Alguma Coisa” é um espetáculo para toda a família, quase sem palavras, que apresenta um pouco do Brasil, mais especificamente da região onde o autor nasceu, Minas Gerais.

A banda sonora foi especialmente criada para espetáculo a partir de ritmos e sonoridades também daquela região do Brasil.

Brasil – Fábio Supérbi
Fábio Supérbi é narrador de histórias e marionetista. Trabalha com contos tradicionais, memória e literatura. É brasileiro de Minas Gerais. Adora pão de queijo com goiabada e cruzou o mar para contar e ouvir histórias.

As histórias são contos e casos retirados das matas, rios e quintais poeirentos das Minas Gerais, apresentando suas gentes, seus bichos e criaturas encantadas, algumas da oralidade dos povos indígenas.

Uma jornada divertida e sonora com a qual o narrador Fábio Supérbi reconstrói suas memórias dos terreiros e cafezais, montes e rios, das seriemas e macacos, das cantigas e brincadeiras e claro, das comidas e dos cheiros.